ecce blog

Odiamos blogs. Quer dizer, odiamos o uso idiota que as pessoas fazem dos blogs. Também odiamos o uso idiota que as pessoas fazem dos fotologs. Quer dizer, odiamos fotologs. Mas adoramos rir deles! O "ecce blog" foi criado como uma forma de dar vazão a nossos impulsos criativos. Não há tema fixo. Há, sim, um tema a se evitar fixo. Não faremos disso um diário virtual. Sim, besteira é permitida. Falar mal dos outros também. Vamos ver até onde vai...

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Volta Rivaldo

Como bom brasileiro que sou, não me furtarei deste direito, o de escalar a seleção canarinho no ano da Copa do Mundo.
O favoritismo que ronda a seleção brasileira de futebol me deixa preocupado. Não por eu achar que não somos, afinal para essa Copa; somos. Ganhamos a anterior, a Copa América e a Copa das Confederações, ealém dos mais, não vejo outo time que tenha um grupo melhor.
Entretanto, acho que não deveríamos arriscar. Falo isso, devido à convocação de alguns jogadores de péssima qualidade.
Com Emerson não dá. Ele é um jogador de marcação extremamente faltoso, que não tem classe, é um grosso. Sorte nossa que se machucou em 2002, bendita brincadeira que machucou o seu ombro.
E Zé Roberto? Ele só pode está comendo Parreira. Que confiança toda é essa? O tal do Zé nunca fez nada pela seleção e até hoje sempre é convocado e escalado como titular da seleção de Carlos Alberto.
Pior de todas as escolhas: Sai RICARDINHO, volta Rivaldo! Como deixar de fora da seleção um jogador como Rivaldo e pôr Ricardinho, com aquele jogo miudinho, limitado.
Poderiam até pensar: Mas o Rivaldo está mal fisicamente! A estes respondo, Ronaldinho antes da copa de 2002 ficou dois anos parados e Felipão(que conhece de bola), segurou a vaga dele sem nem pestanejar. E juntamente com Rivaldo foi um dos melhores jogadores da Copa. Não esqueçamos que Ronaldo jogou muito naquela Copa, porque Felipão confiou nele. Rivaldo também teve a confiança do técnico, Felipão sabia muito bem do futebol de Rivaldo e Ronaldo.
Durante toda a sua trajetória da seleção, Rivaldo quando jogou mal, fez um gol, já ganhou da Argentina sozinho, e nunca tremeu seja que time fosse. E Ricardinho? Nada, não tem história na seleção é um jogador de Clube, não merece nossa confiança.
Zagallo sabe que Rivaldo é o tipo de jogador que não aceita o banco de reservas, ele irá incomodar, enquanto Ricardinho não. É mais cômodo levar o jogador do Corinthians.
Parrreira precisa entender que seleção é lugar para craques, não só craques, mas, jogadores com coragem. Futebol é coisa séria. Ricardinho não tem lugar no meio de Ronaldinho Gaúcho, O Imperador, Ronaldo Nazário, Kaká e Robinho. Rivaldo tem. E como diria Gerson, “o canhotinha”: Ele joga no meu time, joga na minha seleção, joga no meio de campo e joga com a 10. Fora Ricardinho, Volta Rivaldo.

sábado, fevereiro 11, 2006

Algo de podre no Reino da Dinamarca

Não acredito que direitos e deveres sejam estados contíguos. Para mim, entre os dois existem a gentileza e o bom-senso. Gentileza é exercer um ato que não é um dever em nome de um bem maior. Bom-senso é deixar de fazer algo a que se tem direito para evitar um problema ou uma confusão.
Creio que exatamente a percepção do último estado faltou ao tal jornalista e ao jornal dinamarqueses, agora mundialmente famosos.
Como reação, a mídia supostamente liberal e ilustrada européia (e boa parte da brasileira e norte-americana também) correu em massa na defesa do direito inalienável à liberdade de expressão. Estranho como agem de forma diferente quando o tema muda para o Holocausto e a tragédia nazista.
Além de tudo, as piadas não tinham a menor graça. As charges não tinham a menor qualidade. Querem defender um charlatão que, por um ato de megalomania, provocou uma revolução de proporções globais. Por sua causa, embaixadas dinamarquesas em países que eu nem sabia que existiam foram queimadas. Por sua causa, o ministro italiano da Reforma (não, eu não sei o que faz um ministro da Reforma) disse que vai exortar o Papa a uma nova Cruzada contra o Islã. Por sua causa, gente já morreu e os radicais islâmicos estão mais chatos que nunca.
Posso comparar a situação (sem grandes perdas de generalização, na minha opinião) a de um indivíduo que entre, em dia de clássico no Mineirão, com uma camisa azul no meio da torcida atleticana, grite "Ei, Galo, vá tomar no cu" e depois reclame que os rivais não tinham o direito de arrancar-lhe uma perna e quebrar-lhe o nariz.
Diante de um povo que (de forma estranha para nós, brasileiros, que somos exatamente o contrário) não consegue relaxar nunca e vive em constante estado de busca de motivos para exaltarem-se religiosamente e odiarem todo o resto do Universo, os dinamarqueses preferiram exercer sua liberdade de expressão. O chargista nórdico tinha todo o direito a desenhar suas caricaturas. O jornal tinha todo o direito de publicá-las. Se eles deveriam fazê-lo é outra história. Questão de bom-senso.

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Padre Pinto e todos os santos

Há um tempo atrás, o padre José Pinto, mais conhecido por Padre Pinto, foi às telas dos noticiários brasileiros. Em meio as comemorações da Festa de Reis, o Padre deu um show a parte. Rebolou, dançou, requebrou, foi Oxum(orixá das águas doces), foi indío guerreiro, fez o que não se vê numa celebração de missa da Igreja Católica.
A Igreja tratou logo de declarar que o homem, necessitava de tratamento terapêutico, deixando nas entrelinhas que o Padre Pinto está doido. Confesso que gostei do Padre Pinto. Doido ou não, o Padre só representa o sincretismo religioso fantástico que a Bahia tem. A Bahia e o Padre são verdadeiros movimentos contra a intolerância religiosa existente no mundo. Aqui, Deus, Oxum, Oxalá, Maomé, Jesus saem atrás do trio elétrico juntos. A Bahia avacalha qualquer tentativa de racismo, o Padre Pinto avacalha qualquer tentativa de preconceito.
Enquanto mundo vive a tensão do terrorismo anticristão. O Padre Pinto se requebra na Bahia, em Salvador, na Igreja, no Festival de Verão.

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Brasil no espaço

Indagado sobre o que gostaria de fazer assim que voltasse ao Brasil, Marcos Cesar Pontes, o primeiro astronauta brasileiro, afirmou:
- Se o Brasil fosse como uma pessoa, daria um abraço bem forte.
Nas estrelas, mas sem perder a breguice!