Mijando em macumba
Era a virada do ano e cada encruzilhada na Bahia tinha uma macumba. Algumas reforçadas, outras menos, de pouco investimento e mandinga fraca. Mas, aquela que estava à frente de Romildo era uma Senhora Macumb:, uma galinha preta e gorda, cachaça de marca boa e cara, charutos e velas encorpadas, o caruru era vistoso com pipoca e tudo, flores e um vidro de alfazema, e ainda, por cima, tinha dinheiro no trabalho.
Romildo contou "por baixo" e avaliou ter, no mínimo, uns 30 conto. Pensou, refletiu sobre a maldição que se abateria sobre sua vida, que já não era fácil, mas lembrou de uma velha tática aprendida nos tempos de menino. Quer cortar o efeito da macumba, mija nela.
Botou a maniba para fora, manejou com destreza, mirou bem no meio do trabalho e urinou, mijou como um bom baiano que era. Pôs a mão no dinheiro e foi embora pensando que tinha feito um bom negócio, chegaria com "algum" em casa e talvez, tivesse cortado o efeito de algum trabalho onde alguém iria se dar mal, ou não. Preferiu pensar nos R$ 30 reais. 30 não, R$ 26,50, tinha acabado de comprar um latão de cerveja.
Romildo contou "por baixo" e avaliou ter, no mínimo, uns 30 conto. Pensou, refletiu sobre a maldição que se abateria sobre sua vida, que já não era fácil, mas lembrou de uma velha tática aprendida nos tempos de menino. Quer cortar o efeito da macumba, mija nela.
Botou a maniba para fora, manejou com destreza, mirou bem no meio do trabalho e urinou, mijou como um bom baiano que era. Pôs a mão no dinheiro e foi embora pensando que tinha feito um bom negócio, chegaria com "algum" em casa e talvez, tivesse cortado o efeito de algum trabalho onde alguém iria se dar mal, ou não. Preferiu pensar nos R$ 30 reais. 30 não, R$ 26,50, tinha acabado de comprar um latão de cerveja.
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