ecce blog

Odiamos blogs. Quer dizer, odiamos o uso idiota que as pessoas fazem dos blogs. Também odiamos o uso idiota que as pessoas fazem dos fotologs. Quer dizer, odiamos fotologs. Mas adoramos rir deles! O "ecce blog" foi criado como uma forma de dar vazão a nossos impulsos criativos. Não há tema fixo. Há, sim, um tema a se evitar fixo. Não faremos disso um diário virtual. Sim, besteira é permitida. Falar mal dos outros também. Vamos ver até onde vai...

quarta-feira, junho 20, 2007

Morte aos gaúchos

Ainda aproveitando a deixa.
Acabo de ver rápida matéria da Globo mostrando um certo grito da torcida do Grêmio, com legendas. Pois bem.
É uma musiquinha ridícula, sem um único palavrão, cheia de amor e carinho para com seu time. Não ofende ninguém, não promete a morte aos rivais, não entoa palavras de ódio. É tão doce que pôde ser exibido na televisão. Com legendas. Pois bem.
Já há muito tempo eles querem isso. Não é de hoje que existem células separatistas no Rio Grande do Sul. Agora eles desferiram seu mais forte grito de independência, através do mais importante dos elementos da unidade nacional. Cantam em ritmo argentino (e com letras copiadas deles), aboliram as torcidas organizadas, usam as chamadas barras (faixas horizontais horrorosas nas cores do time), fazem avalanche nos gols. Pois bem.
Nós não precisamos deles. Nunca precisamos. A Bossa Nova carioca e um Rio Grande (o do Norte) nos bastam.
Que morram juntos com seus hermanos.

Os 7 Mitos do Futebol: O Mito do Time que Representa o País

Em minhas andanças pelo mundo, tenho escutado e lido incontáveis besteiras. No que tange ao jogo do futebol, porém, tais sandices se multiplicam, propagadas por pessoas sem o completo entendimento da matéria. Nesta série de artigos inéditos, desmistificarei, de forma sucinta, os 7 Grandes Mitos do Futebol. Espero, com tal empreitada, empreendida do alto de mais de duas décadas de dedicação aos estudos e à vivência do esporte, levar mais conhecimento aos leigos no assunto, tornando-me reconhecido como uma das maiores referências no tema.

Mito Número 1: O Mito do Time que Representa o País
Aproveito esta noite de final de Libertadores para abordar uma das mais danosas falácias do futebol:
- O torcedor em todo o Brasil vem junto com o Grêmio - afirma Cléber Machado, razoável entendedor do futebol, antes da partida.
Mal sabe o narrador global que, se há um sentimento que une a nação nesse momento, esse é o da inveja. Não com 3 X 0 contra e o título já perdido, mas, numa situação normal, todos os não-gremistas estaríamos morrendo de vontade de estar disputando tal partida. Impossibilitados, resta-nos a torcida contra. Se eu (representado pelo meu time) não posso, que ninguém mais possa. E, já que tem que haver um campeão, que ele esteja o
mais longe de mim quanto possível, para que eu rapidamente esqueça a dor e a humilhação do não-título. É essa a lógica do torcedor.
Esse mito esconde, ainda, um sutil detalhe, perceptível apenas para os mais experientes, como eu. Ele é não só uma mentira, mas uma ofensa. Ponha-se no lugar do torcedor colorado verdadeiro nesse momento. Ele se vê, justamente, como o completo oposto do tricolor. Tudo que é Grêmio, é, necessariamente, não-Inter. Tudo que é Inter é, necessariamente, não-Grêmio. E tudo que é os dois, na verdade, não é nenhum dos dois. Inclua-se nessa lista uma suposta brasilidade, mesmo que passageira.
Dizer que o Grêmio é Brasil é dizer, portanto, que o Inter é Argentina e isso não se faz.
Para usar termos baianos, que tão bem exprimem sentimentos canônicos, título internacional eu quero para o Vasco. O Grêmio, e todos os demais, eu quero mais é que se fodam, e que meu pau cresça.

quarta-feira, junho 06, 2007

Delenda est...

Ao voltar para casa hoje pela manhã, acompanhei o protesto de um grupo(vereadores, sindicalistas, estudantes) contra a privatização da Rodovia Ilhéus-Itabuna, fecharam por alguns minutos o tráfego dos automóveis e ônibus que circulavam pelo centro da cidade ilheense e bradaram contra a futura cobrança de pedágio, alegando dentre muitas coisas, o aumento de despesas no bolso do cidadão, que já é tributado de corpo e alma.
Apoiei o evento e os “companheiros” que ali estavam, principalmente a companheira Marlúcia, uma das poucas a se utilizar do português correto. Não posso deixar de puxar a orelha da companheira Márcia, que foi apresentada como diretora do DCE(Diretório Central dos Estudantes da UESC) e conjugou erroneamente um verbo( - Nós trazeremos...), principalmente por ser ela, universitária.
Muito se falou da importância sobre a união das cidades vizinhas para se deter tal pedágio. Entretanto, eu também tinha uma colocação a fazer naquele momento e pensei pedir a palavra. Falaria sobre os benefícios do pedágio, e, não se enganem, não em termos de melhoria das estradas, mas sim dos Itabunenes não virem mais a Ilhéus, aos domingos e feriados. Seria de um bem enorme à Terra da Gabriela, falaria sobre que a reivindicação deveria se voltar ao pedágio ser no limite entre as cidades, desse modo, os estudantes, os moradores do Salobrinho, Banco da Vitória e distritos localizados na estrada, como também os estudantes da Universidade que moram em Ilhéus não sofressem com a cobrança, e sim os Itabunenes.
Depois de analisar minha idéia e a possibilidade de expor a mesma naquele momento, achei melhor voltar para casa e escrever esse texto.