ecce blog

Odiamos blogs. Quer dizer, odiamos o uso idiota que as pessoas fazem dos blogs. Também odiamos o uso idiota que as pessoas fazem dos fotologs. Quer dizer, odiamos fotologs. Mas adoramos rir deles! O "ecce blog" foi criado como uma forma de dar vazão a nossos impulsos criativos. Não há tema fixo. Há, sim, um tema a se evitar fixo. Não faremos disso um diário virtual. Sim, besteira é permitida. Falar mal dos outros também. Vamos ver até onde vai...

sábado, julho 15, 2006

Do suicídio

Você nunca vai saber a falta que faria se estivesse morto.

sábado, julho 01, 2006

Convocação

Ultrajante, absurdamente revoltante. A tristeza e a fúria me dominam. Mais fúria do que tristeza. Eu até agora, estou custando a acreditar que fomos, novamente, liquidados pela França.
Essa derrota tem apenas, um único e exclusivo culpado. Seu nome é Parreira. Apático e imbecilmente assistiu de camarote a derrocada brasileira, sem ao menos esboçar qualquer reação de indignação. Este senhor precisa ser recebido em sua volta à nação brasileira, da forma mais hostil possível. Prefiro nem comentar sobre pessoas do tipo como Cafú, Roberto Carlos e Ronaldinho Gaúcho. Meu ódio é para Carlos Alberto Parreira. O time brasileiro não lutou, não jogou, não xingou, muito menos entrou em campo.
Por isso, convoco a todos brasileiros, aqueles que puderem ir e que leiam este espaço, compareçam à chegada da seleção brasileira ao Brasil onde ela chegar, munido de xingamentos, os bolsos cheios de brita, hostilidades e ódio fervendo em nosso sangue e mostremos à Parrreira que a pátria brasileira não é o seu quintal.
E que se foda Zidane e a França!

Merci, Zizou

Escrevo agora, com as mãos tremendo, errando todas as teclas, olhos cheios d'água. Escrevo agora porque agora é o momento.
Existem dias que ficarão para sempre na memória de quem os viveu e serão conhecidos por todos os outros que virão. Eles sentirão inveja dos que os presenciaram e não se cansarão de escutar suas histórias, maravilhados, bocas abertas, olhos arregalados. Este é um destes dias. Agradeça por estar vivo.
A emoção que sinto ao escrever estas linhas é a mesma da Noiva diante da espada de Hatori Hanzo. O deslumbramento, o encanto, a percepção do sublime.
O que vimos hoje foi o maior jogador de uma geração iluminado, abençoado, predestinado a mostrar sua superioridade de forma incontestável. Como um mestre samurai que, na última batalha, quer mostrar todos os golpes para garantir que seus discípulos os vejam e os perpetuem.
Alguns foram alunos na academia de Platão. Uns poucos viram Michelangelo pintar o teto da Capela Sistina. Outros viveram na França de Rimbaud. Até ontem eu tinha inveja deles. Hoje, não mais. Hoje, eu vi Zidane jogar.