ecce blog

Odiamos blogs. Quer dizer, odiamos o uso idiota que as pessoas fazem dos blogs. Também odiamos o uso idiota que as pessoas fazem dos fotologs. Quer dizer, odiamos fotologs. Mas adoramos rir deles! O "ecce blog" foi criado como uma forma de dar vazão a nossos impulsos criativos. Não há tema fixo. Há, sim, um tema a se evitar fixo. Não faremos disso um diário virtual. Sim, besteira é permitida. Falar mal dos outros também. Vamos ver até onde vai...

quarta-feira, novembro 15, 2006

Briga

- Sua mãe, aquela cadela.
- A sua, que é nossa.
- Mermão, colé de mermo?
- Colé é picolé de otário.
- Rapaz, vou lhe quebrar no pau.
- Oxi! Se bote, então.
- Você tá ligado que não eu não como nada de ninguém...
- Pra mim, qualquer hora é hora.
- Depois toma um murro e não sabe porque...

sexta-feira, novembro 10, 2006

"Hermano es el carajo"


Argentina versus Uruguai, quartas de final do Mundial de Futebol de Areia, tudo tranquilo até o goleiro argentino pedir a paralisação do jogo em virtude de ter areia em seus olhos. Aconteceu que o time uruguaio ao devolver a bola para “los hermanos”, esqueceu da ética fair play e chutou à meta da seleção Argentina, ocasionando falta que originou gol, empatando o jogo, sendo que, logo em seguida assinalou mais um virando a partida e liquidando o jogo.
A revolta argentina tomou a quadra de areia. Os “injustiçados” partiram para cima da Celeste e o que se viu foi muita pancadaria. Torcedores brasileiros, nos seu legítimos papéis de brasileiros, cercaram a delegação argentina e tiveram de ser contidos por força policial.
Como os ânimos calmos e a seleção argentina longe, o jogador uruguaio tentou explicar sua atitude, relembrando a famosa “Mão de Deus” de Maradona e que naquela oportunidades os argentinos aplaudiram o Dieguito. Eu concordo com o uruguaio e acrescento aquele episódio em que os mesmos “batizaram” a água e ofereceram a Branco, jogador da escrete canarinho, na copa do mundo de 90, dopando o referido jogador. Daquilo, eles acharam graça, agora querem partir para a pancadaria?
Utilizando-me de uma frase do meu companheiro de ecceblog, encerro feliz com a eliminação argentina: “Hermano es el carajo.”

segunda-feira, novembro 06, 2006

Deus me livre e guarde!

Existe muita "corrente" idiota passada via e-mail. Mas se tem uma que chega ao extremo de tanta besteira e que já recebi muitas vezes é a indigitada "Com Deus não se brinca."
Nela, o autor da façanha tenta convencer as pessoas que Deus é um ser vingativo. E faz isso usando como exemplo diversos nomes(Cazuza, Tancredo Neves, Leonel Brizola, Jonh Lenon, Titanic...) que supostamente zombaram do Homem e logo em seguida tiveram o que mereciam. Tudo na vida tem um limite. E o meu se esgotou ao receber novamente essa "desgraça".
Quer dizer que Cazuza não pode fumar um cigarro de maconha e soltar um trago para o Senhor. Onde Jesus falou sobre a proibição da maconha? Pelo que me consta, ele gostava muito de transformar água em vinho e ficar bêbado com os apóstolos. Várias tribos se utilizam de ervas para realizar seus rituais religiosos e atingir a divindade e nem por isso foram chacinados por Deus.
Quer dizer que Elton Jonh não pode ter sua opinião sobre o cristianismo. Todo mundo tem, o mundo não é apenas cristão e as pessoas não estão morrendo por isso. Eu tenho a minha e se minha vida dependesse disso, com certeza, não estaria mais aqui.
Só porque o construtor do Titanic foi dizer que nem Deus o afundava, precisava ele afundar e matar centenas de pessoas, que sadismo.
Em suma: Deus quer ver o osso!
É por essas e outras que cada vez mais me convenço sobre o nível de insanidade das pessoas que acreditam num Deus que parece menino que quer provar que pode. Para ele e todas essa gente, só me resta uma frase: Deus me livre e guarde!

sábado, novembro 04, 2006

Super Notícias

Pelo menos aqui em BH, a nova moda é jornal de R$0,25. Os vendedores estão em todos os lugares e os leitores estão dentro dos ônibus. Recentemente, um destes jornais resolveu cometer um crime cultural. Inventou uma promoção na qual, por mais R$6,90, o incauto consumidor leva um livro de Paulo Coelho. Resultado: por toda a frota de transporte público belorizontino, agora, só dá o bruxo carioca. Juntamente com livros espíritas psicografados.
Por outro lado, ainda não vi ninguém lendo o novo romance de Vargas Llosa no ônibus. Nem a edição bilíngue de bolso de "Uma Temporada no Inferno".
A observação do cotidiano médio me leva a concluir: é mentira que o brasileiro não goste de ler. Basta apenas que o livro seja barato. E ruim.