Plínio Voadora.
Plínio fugiu de casa aos oito anos de idade, fugiu na verdade de um pai violento que espancava sempre que podia, ele e sua mãe. A última imagem que levou na mente foi uma baita voadora que seu pai aplicou na esposa.
Virou cidadão da rua, conheceu todos os caminhos e descaminhos que só a miséria podia lhe apresentar.
Com o passar dos anos, a loucura o visitou e se alojou. Vivia fétido e agressivo a mendigar por um copo de cachaça.
Nos tempos vagos, os que ele não mendigava, botava em prática sua loucura, que consistia em aplicar voadoras repentinas nas pessoas que passavam. Quase sempre, "Plínio Voadora" como passou a ser chamado, era castigado violentamente pela população. Mas, logo que se recuperava, lá estava ele novamente a voar sobre os demais, jovens, crianças, mulheres, aleijados, velhos, adultos. Tratava a todos igualmente.
E numa dessas voltas que o mundo dá, um dos membros do Comitê Olímpico brasileiro, ao presenciar Plínio Voadora em ação, reconheceu um talento nato, levou para incorporar a delegação olímpica brasileira.
Os olhos do povo brasileiro estavam atentos para aquela final no solo da ginástica olímpica. O Brasil não tinha conseguido nenhum ouro e era a sua última chance.
A ginasta brasileira realizou sua apresentação primorosamente, mas ainda faltava a russa, a favorita que começou a se apresentar de forma esplêndida.
A tragédia anunciada tomava formas reais quando alguém deu o sinal. Plínio Voadora saiu do meio dos torcedores, avançou sobre o solo e voou com a perna erguida sobre a russa que dava um mortal fantástico. Foi batata! A russa no chão com a perna quebrada e a ginasta brasileira e Plínio Voadora nos braços do povo.
Na chegada ao aeroporto foi recebido como herói. Milhares de pessoas gritavam seu nome ao som do famoso Brasisilsilsilsilsilsilsilsil!
Teve todas as honrarias que lhe deviam. Virou cidadão, venceu na vida.
Virou cidadão da rua, conheceu todos os caminhos e descaminhos que só a miséria podia lhe apresentar.
Com o passar dos anos, a loucura o visitou e se alojou. Vivia fétido e agressivo a mendigar por um copo de cachaça.
Nos tempos vagos, os que ele não mendigava, botava em prática sua loucura, que consistia em aplicar voadoras repentinas nas pessoas que passavam. Quase sempre, "Plínio Voadora" como passou a ser chamado, era castigado violentamente pela população. Mas, logo que se recuperava, lá estava ele novamente a voar sobre os demais, jovens, crianças, mulheres, aleijados, velhos, adultos. Tratava a todos igualmente.
E numa dessas voltas que o mundo dá, um dos membros do Comitê Olímpico brasileiro, ao presenciar Plínio Voadora em ação, reconheceu um talento nato, levou para incorporar a delegação olímpica brasileira.
Os olhos do povo brasileiro estavam atentos para aquela final no solo da ginástica olímpica. O Brasil não tinha conseguido nenhum ouro e era a sua última chance.
A ginasta brasileira realizou sua apresentação primorosamente, mas ainda faltava a russa, a favorita que começou a se apresentar de forma esplêndida.
A tragédia anunciada tomava formas reais quando alguém deu o sinal. Plínio Voadora saiu do meio dos torcedores, avançou sobre o solo e voou com a perna erguida sobre a russa que dava um mortal fantástico. Foi batata! A russa no chão com a perna quebrada e a ginasta brasileira e Plínio Voadora nos braços do povo.
Na chegada ao aeroporto foi recebido como herói. Milhares de pessoas gritavam seu nome ao som do famoso Brasisilsilsilsilsilsilsilsil!
Teve todas as honrarias que lhe deviam. Virou cidadão, venceu na vida.
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