Nem Chico Mendes sobreviveu!
O que me espanta no brasileiro é capacidade de ainda ficar perplexo com assassinatos.
Na pacata cidade em que vivo, por exemplo, em média uma pessoa por dia vai para a “terra do pé junto” assassinada e ninguém nem se surpreende.
A falta de espanto deve ser por causa dos nomes dos defuntos. Coisas como “Olho de Boi”, “Negão” ou até mesmo “Baliza”.
Quem liga para pessoas que ao longo do tempo adquiriram apelidos tão estranhos?
Gente! Eu estou falando de assassinatos.
Mas como “OsTitãs” salientaram, “a morte não causa mais espanto”. Faço uma ressalva, causa sim. Causa quando a televisão quer.
Permitam um parêntese. Estou começando a desconfiar que a as emissoras estejam por trás de vários assassinatos. Pois, depois que Serginho morreu vários outros jogadores morreram do mesmo jeito, depois que aquela garota assassinou os pais, vários outros tiveram suas vidas ceifadas pelas mãos dos seus pupilos.
Isso me leva um questionamento. Ou as emissoras estão envolvidas nessas mortes ou elas sempre acontecem e ninguém mostra, só quando dá ibope. Embora goste de conspirações tipicamente de esquerda, fico com a segunda opção.
A morte da missionária norte-americana é só mais uma. Todos sabem que dezenas de perrapados que lutam por terras estão sendo mortos corriqueiramente. Ao contrário do meu amigo Eduardo, tenho certeza de que nosso Estado também é soberano lá, claro que com seus entraves. A prova é a morte desta mulher. Nunca vi eficiência tão grande, exército, Policia Federal e o escambau. Já estão quase capturando os homens. E quanto aos perrapados? Nada. A frase é sempre a mesma.
-Estamos investigando.
Para resolver o problema da Amazônia é simples. Mandemos mais missionárias americanas para serem assassinadas com mais freqüência. Assim a máquina do Estado fará seu papel por lá.
E quando matar as missionárias norte-americanas tornar-se comum. Mandem suíças, inglesas, francesas, alemãs, espanholas...
Quando acabar o estoque. Queimem a Amazônia!
Dorothy Stang morreu.
E daí? Nem Chico Mendes sobreviveu.
Na pacata cidade em que vivo, por exemplo, em média uma pessoa por dia vai para a “terra do pé junto” assassinada e ninguém nem se surpreende.
A falta de espanto deve ser por causa dos nomes dos defuntos. Coisas como “Olho de Boi”, “Negão” ou até mesmo “Baliza”.
Quem liga para pessoas que ao longo do tempo adquiriram apelidos tão estranhos?
Gente! Eu estou falando de assassinatos.
Mas como “OsTitãs” salientaram, “a morte não causa mais espanto”. Faço uma ressalva, causa sim. Causa quando a televisão quer.
Permitam um parêntese. Estou começando a desconfiar que a as emissoras estejam por trás de vários assassinatos. Pois, depois que Serginho morreu vários outros jogadores morreram do mesmo jeito, depois que aquela garota assassinou os pais, vários outros tiveram suas vidas ceifadas pelas mãos dos seus pupilos.
Isso me leva um questionamento. Ou as emissoras estão envolvidas nessas mortes ou elas sempre acontecem e ninguém mostra, só quando dá ibope. Embora goste de conspirações tipicamente de esquerda, fico com a segunda opção.
A morte da missionária norte-americana é só mais uma. Todos sabem que dezenas de perrapados que lutam por terras estão sendo mortos corriqueiramente. Ao contrário do meu amigo Eduardo, tenho certeza de que nosso Estado também é soberano lá, claro que com seus entraves. A prova é a morte desta mulher. Nunca vi eficiência tão grande, exército, Policia Federal e o escambau. Já estão quase capturando os homens. E quanto aos perrapados? Nada. A frase é sempre a mesma.
-Estamos investigando.
Para resolver o problema da Amazônia é simples. Mandemos mais missionárias americanas para serem assassinadas com mais freqüência. Assim a máquina do Estado fará seu papel por lá.
E quando matar as missionárias norte-americanas tornar-se comum. Mandem suíças, inglesas, francesas, alemãs, espanholas...
Quando acabar o estoque. Queimem a Amazônia!
Dorothy Stang morreu.
E daí? Nem Chico Mendes sobreviveu.
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