Crítica: "Em Busca da Terra do Nunca"
- Você pode ver sua mãe sempre que quiser, Peter.
- Como?
- Basta acreditar.
Um clichê como esse bastaria para arranhar o brilho de qualquer filme. Mas, em "Em Busca da Terra do Nunca", ele não é o único.
Trata-se da vida de James M. Barrie, o autor de "Peter Pan", na época da criação da peça original.
A história se inicia quando Barrie, que vive um casamento praticamente de fachada, conhece uma família composta por quatro meninos e sua mãe viúva.Sua imaginação fértil conquistaos garotos, que passam a ter nele sua melhor companhia para sonhos e brincadeiras. Até mesmo Peter, tornado frio e racional ao extremo pela morte do pai, aos poucos se deixa cativar.
Essa convivência será a fonte da inspiração que resultará no clássico texto.
Um tema como esse, tão carregado de elementos fantásticos e imaginativos, certamente que merecia um filme menos enquadrado. Típica obra com contornos de Oscar, contém todos os elementos tradicionais do gênero: desde o uso de crianças para forçar o espectador às lágrimas até o contraste, nítido e forçado, entre a parte leve e feliz e a tortuosa e sombria. A cena
que marca o fim de uma e o início da outra é facilmente reconhecível, ainda que muito boa e bem feita.
Nem a presença dos sempre bem-vindos Johny Depp e Kate Winslet, até corretos em seus papéis, consegue diminuir a mediocridade do trabalho.
Não creio que este seja um caso de filme que deva não ser visto. Até porque pode e deve ser de interesse para a maioria. Mas o resultado final dá a impressão de espécie de "filme para todas as idades", com tudo que isso acarreta de pior. E sem realmente acreditar no poder da imaginação e dos sonhos.Talvez o diretor Marc Foster devesse ler "Peter Pan"mais uma vez.
Ou assistir "Peixe Grande".
- Como?
- Basta acreditar.
Um clichê como esse bastaria para arranhar o brilho de qualquer filme. Mas, em "Em Busca da Terra do Nunca", ele não é o único.
Trata-se da vida de James M. Barrie, o autor de "Peter Pan", na época da criação da peça original.
A história se inicia quando Barrie, que vive um casamento praticamente de fachada, conhece uma família composta por quatro meninos e sua mãe viúva.Sua imaginação fértil conquistaos garotos, que passam a ter nele sua melhor companhia para sonhos e brincadeiras. Até mesmo Peter, tornado frio e racional ao extremo pela morte do pai, aos poucos se deixa cativar.
Essa convivência será a fonte da inspiração que resultará no clássico texto.
Um tema como esse, tão carregado de elementos fantásticos e imaginativos, certamente que merecia um filme menos enquadrado. Típica obra com contornos de Oscar, contém todos os elementos tradicionais do gênero: desde o uso de crianças para forçar o espectador às lágrimas até o contraste, nítido e forçado, entre a parte leve e feliz e a tortuosa e sombria. A cena
que marca o fim de uma e o início da outra é facilmente reconhecível, ainda que muito boa e bem feita.
Nem a presença dos sempre bem-vindos Johny Depp e Kate Winslet, até corretos em seus papéis, consegue diminuir a mediocridade do trabalho.
Não creio que este seja um caso de filme que deva não ser visto. Até porque pode e deve ser de interesse para a maioria. Mas o resultado final dá a impressão de espécie de "filme para todas as idades", com tudo que isso acarreta de pior. E sem realmente acreditar no poder da imaginação e dos sonhos.Talvez o diretor Marc Foster devesse ler "Peter Pan"mais uma vez.
Ou assistir "Peixe Grande".
Filme visto no Cinemark, Belo Horizonte, a 05 de Fevereiro de 2005
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