O mito do último
- Me dá um biscoito?
- É o último
- Ah, tá...
O mais surpreendente na cena acima não é a desculpa absolutamente sem sentido para a não-partilha da guloseima. É a resignação do pedinte. Esta é uma verdade social, é um consenso absolutamente unânime: não importa que já tenha comido todos os outros 35 do pacote, sem o último nada vale. É como se a fome não se aplacasse e a barriga voltasse a roncar se não comermos o bendito.
O atacante que completa a jogada genial do meia, a glória do professor de cursinho, o homem que assina embaixo. Todas estas são várias instâncias do mesmo fato, tido entre nós como axioma de justiça.
Se os últimos serão, um dia, os primeiros, eu não sei. Mas que são, muitas vezes, os mais importantes, disto estou certo.
- É o último
- Ah, tá...
O mais surpreendente na cena acima não é a desculpa absolutamente sem sentido para a não-partilha da guloseima. É a resignação do pedinte. Esta é uma verdade social, é um consenso absolutamente unânime: não importa que já tenha comido todos os outros 35 do pacote, sem o último nada vale. É como se a fome não se aplacasse e a barriga voltasse a roncar se não comermos o bendito.
O atacante que completa a jogada genial do meia, a glória do professor de cursinho, o homem que assina embaixo. Todas estas são várias instâncias do mesmo fato, tido entre nós como axioma de justiça.
Se os últimos serão, um dia, os primeiros, eu não sei. Mas que são, muitas vezes, os mais importantes, disto estou certo.
3 Comentários:
Verdadeiras lendas urbanas...
Rapaiz, eu tenho que lhe falar a verdade.
Se estou dividindo um pacote de biscoito com alguem, eu me apresso pra comer o antepenultimo e o penultimo, so pra deixar o ultimo pra outra pessoa e ela pensar que eu sou bonzinho.
Hahahahahhahahahahahhahahahh
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