A Outra
Naquele dia Arnaldo chegou radiante, bateu às portas daquela discreta casa com um largo sorriso no rosto, assobiava como um menino e segurava em suas mãos, um formoso buquê de rosas. Laura correu para abrir e quando viu o rosto de Arnaldo, ficou felicíssima. Achou que ganharia um outro presente. Arnaldo ainda encenou alguns rodeios e deu a notícia que tinha se separada da sua mulher Lindalva e agora poderia se casar com ela.
Laura irritou-se profundamente:
- Como pode? Abandonar uma família? Um casamento de 15 anos e ainda por cima filhos para criar. Está louco?
- Mas Laura, eu achei....
- Nunca pedi para você achar nada, só fazia meu papel de amante, reclamando e choramingando o resto, mas este é meu papel e não quero perdê-lo. Ponha-se em seu lugar, pois eu sei qual é o meu.
Arnaldo voltou para sua casa, reatou com Lindalva que esperava chorosa pelo seu retorno. Laura continuou a esperar pelas visitas de Arnaldo no seu legítimo papel de a outra.
Laura irritou-se profundamente:
- Como pode? Abandonar uma família? Um casamento de 15 anos e ainda por cima filhos para criar. Está louco?
- Mas Laura, eu achei....
- Nunca pedi para você achar nada, só fazia meu papel de amante, reclamando e choramingando o resto, mas este é meu papel e não quero perdê-lo. Ponha-se em seu lugar, pois eu sei qual é o meu.
Arnaldo voltou para sua casa, reatou com Lindalva que esperava chorosa pelo seu retorno. Laura continuou a esperar pelas visitas de Arnaldo no seu legítimo papel de a outra.
2 Comentários:
Sábia Laura...
Uma amante consciente...quem garantiria que se ela deixasse de ser a outra Arnaldo não teria uma amante? Melhor garantir o que já se conhece...os papéis bem... muito bem definidos.
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