Lé Brésil n’est pas um pays sérieux
" O Brasil não é um país sério". O suposto autor da certeira frase é Charles de Gaulle, presidente francês da 50ª República Francesa (1958-1969) e inspirador de uma nova constituição para a França, entretanto, como já foi esclarecido, o verdadeiro mentor da assertiva foi o embaixador brasileiro que atuava na França àquela época, Carlos Alves de Souza.
O contexto da frase era referente ao incidente provocado por pescadores franceses que, em território brasileiro, praticavam ilegalmente a pesca da lagosta. Isso levou, inclusive os dois países a se mobilizarem militarmente, este episódio ficou conhecido como a " Guerra da Lagosta".
A verdade é que no Brasil, este episódio pouco importa, a maioria esmagadora, nem sequer o imaginava. O que realmente ficou foi a polêmica frase do embaixador, o qual, creio, ser um homem sábio.
Diante de mais um escândalo de corrupção no cenário político, ela, a frase, novamente, cai como uma luva.
Há pouco tempo acompanhávamos as denúncias de extorsão feitas pelo Governador Ivo Cassol. O mais curioso deste episódio é a convicção com que a Ellen Ruth ameaça o Governador: " Não pode esse valor? Nós não podemos sair daqui dizendo pra eles que simplesmente isso não pode e que eles precisam repensar. Nós não vamos chegar em canto nenhum. A minha sugestão é: não pode? Reúne com o teu pessoal, com o teu pessoal, vê o que pode (...)Nós somos seres humanos."
Não obstante a isso, novamente somos presenteados com outro esquema de corrução, agora dentro da maior estatal do país, os Correios. E, frente ao enorme esforço do Governo para não ser instalada uma CPI, eis que surge uma nova denúncia, o "mensalão". O deputado do PTB, Roberto Jeffersson, já envolvido no caso dos Correios, sem muito a fazer, resolve entregar um esquema de compra de aliados, um certo pagamento de mesada a base aliada, paga pelo PT, pior, em seu recente depoimento à Comissão de Ética, Jefferson só poupa o presidente Luis Inácio, mas envolve a alta cúpula do governo, acusando José Dirceu de ter conhecimento do esquema.
Jefferson é um político execrável, mas que tem muito a dizer. Pouco importa seu caráter, importa sim, que ele está disposto a falar e entregar até suas falcatruas.
A população brasileira assiste a tudo apaticamente, como sempre. Não é da cultura do Brasileiro agir, mas sim assistir tudo e sermos meros coadjuvantes no nosso próprio país
São três casos recentes de corrupção envolvendo o nosso quadro político-administrativo. Às portas de uma nova eleição, o Brasil demonstra porque ocupa o quinto lugar na lista dos países mais corruptos.
Por mais que os defensores árduos e ufanistas se tremam todos ao ouvir, ninguém no mundo descreveu nossa grandiosa nação tão bem, seja Charles de Gaulle ou Carlos Alves de Souza: "Lé Brésil n’est pas um pays sérieux.", "O Brasil não é um país sério."
É uma grande piada.
O contexto da frase era referente ao incidente provocado por pescadores franceses que, em território brasileiro, praticavam ilegalmente a pesca da lagosta. Isso levou, inclusive os dois países a se mobilizarem militarmente, este episódio ficou conhecido como a " Guerra da Lagosta".
A verdade é que no Brasil, este episódio pouco importa, a maioria esmagadora, nem sequer o imaginava. O que realmente ficou foi a polêmica frase do embaixador, o qual, creio, ser um homem sábio.
Diante de mais um escândalo de corrupção no cenário político, ela, a frase, novamente, cai como uma luva.
Há pouco tempo acompanhávamos as denúncias de extorsão feitas pelo Governador Ivo Cassol. O mais curioso deste episódio é a convicção com que a Ellen Ruth ameaça o Governador: " Não pode esse valor? Nós não podemos sair daqui dizendo pra eles que simplesmente isso não pode e que eles precisam repensar. Nós não vamos chegar em canto nenhum. A minha sugestão é: não pode? Reúne com o teu pessoal, com o teu pessoal, vê o que pode (...)Nós somos seres humanos."
Não obstante a isso, novamente somos presenteados com outro esquema de corrução, agora dentro da maior estatal do país, os Correios. E, frente ao enorme esforço do Governo para não ser instalada uma CPI, eis que surge uma nova denúncia, o "mensalão". O deputado do PTB, Roberto Jeffersson, já envolvido no caso dos Correios, sem muito a fazer, resolve entregar um esquema de compra de aliados, um certo pagamento de mesada a base aliada, paga pelo PT, pior, em seu recente depoimento à Comissão de Ética, Jefferson só poupa o presidente Luis Inácio, mas envolve a alta cúpula do governo, acusando José Dirceu de ter conhecimento do esquema.
Jefferson é um político execrável, mas que tem muito a dizer. Pouco importa seu caráter, importa sim, que ele está disposto a falar e entregar até suas falcatruas.
A população brasileira assiste a tudo apaticamente, como sempre. Não é da cultura do Brasileiro agir, mas sim assistir tudo e sermos meros coadjuvantes no nosso próprio país
São três casos recentes de corrupção envolvendo o nosso quadro político-administrativo. Às portas de uma nova eleição, o Brasil demonstra porque ocupa o quinto lugar na lista dos países mais corruptos.
Por mais que os defensores árduos e ufanistas se tremam todos ao ouvir, ninguém no mundo descreveu nossa grandiosa nação tão bem, seja Charles de Gaulle ou Carlos Alves de Souza: "Lé Brésil n’est pas um pays sérieux.", "O Brasil não é um país sério."
É uma grande piada.
1 Comentários:
Concordo plenamente
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