O rico e o mendigo
O homem rico, muito rico, caminhava pela cidade quando avistou um mendigo. O óbvio contraste entre as figuras o deteve, a observar o outro, que, entretido com seu far niente, nem notava sua existência. Encantado com a paz de espírito do pobre homem, o rico o indagou:
- Caro amigo mendigo, sou um homem rico. Tenho tudo o que sempre imaginei querer. Casas e carros, os possuo aos montes, aqui e em terras estrangeiras. Conheço todo o mundo. Constituí uma família maravilhosa, onde não falta o amor. No entanto, não me sinto feliz! Busco todos os dias esta glória, em vão. Oh, nobre concidadão, como fazes vós, que não tens nada, para irradiar esta sabedoria e esta calma, frente às adversidades que assolam muita mais a vossa vida que a minha? Ensina-me, te rogo, o caminho para a felicidade.
O mendigo ergueu os olhos lentamente, fitou o rico nos olhos e proclamou, do alto de sua sabedoria:
- Ah, vá se fuder...
E, erguendo-se ofendido sobre as pernas, desapareceu na manhã ensolarada.
- Caro amigo mendigo, sou um homem rico. Tenho tudo o que sempre imaginei querer. Casas e carros, os possuo aos montes, aqui e em terras estrangeiras. Conheço todo o mundo. Constituí uma família maravilhosa, onde não falta o amor. No entanto, não me sinto feliz! Busco todos os dias esta glória, em vão. Oh, nobre concidadão, como fazes vós, que não tens nada, para irradiar esta sabedoria e esta calma, frente às adversidades que assolam muita mais a vossa vida que a minha? Ensina-me, te rogo, o caminho para a felicidade.
O mendigo ergueu os olhos lentamente, fitou o rico nos olhos e proclamou, do alto de sua sabedoria:
- Ah, vá se fuder...
E, erguendo-se ofendido sobre as pernas, desapareceu na manhã ensolarada.
1 Comentários:
É verdade, antes ser um rico triste, que um pobre triste.
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