Dúdu brasileiro
Somos parceiros, parceiros do ecceblog. Isso diz muito sobre nós dois. Eu digo sobre ele, ele sobre mim, falamos sobre nós mesmos e sobre coisas, coisas a partir do nosso ângulo de visão. O conheço desde a infância e estudamos juntos, jogamos futebol juntos, fomos campeões de basket estudantil na emblemática Ilhéus, juntos.
Eduardo sempre foi pragmático ao jeito dele. Preciso e capitalista, ele vive fazendo sua parte: melhorar-se como pessoa para que o mundo melhore. Por isso sempre tive uma visão do mesmo: Dúdu era “americano”, mas daqueles que mereciam ser ouvidos. As coisas que ele ouvia, o jeito como se comportava, o tipo de literatura que lia. Sua aversão à feijão de caldo. A coisa mais brasileira no homem era odiar a Argentina e até isso se foi com o tempo.
Entretanto, da última vez que estive com ele, Dúdu escutava João Gilberto, bossa nova, Caetano Veloso, Os novos baianos. Relatou-me o fato de ir assistir jogo da Seleção nacional (time que nunca gostou). Torcemos por Ciello e vibramos com sua vitória. Elogiou até o time rubro-negro baiano. Eduardo abrasileirava-se e aplaudi sua pequena metamorfose. O mesmo continua sendo Eduardo, ele está lá, sua essência, seu pragmatismo e sua simplicidade, mas agora, talvez, mais brasileiro, Dúdu brasileiro ou não.
Eduardo sempre foi pragmático ao jeito dele. Preciso e capitalista, ele vive fazendo sua parte: melhorar-se como pessoa para que o mundo melhore. Por isso sempre tive uma visão do mesmo: Dúdu era “americano”, mas daqueles que mereciam ser ouvidos. As coisas que ele ouvia, o jeito como se comportava, o tipo de literatura que lia. Sua aversão à feijão de caldo. A coisa mais brasileira no homem era odiar a Argentina e até isso se foi com o tempo.
Entretanto, da última vez que estive com ele, Dúdu escutava João Gilberto, bossa nova, Caetano Veloso, Os novos baianos. Relatou-me o fato de ir assistir jogo da Seleção nacional (time que nunca gostou). Torcemos por Ciello e vibramos com sua vitória. Elogiou até o time rubro-negro baiano. Eduardo abrasileirava-se e aplaudi sua pequena metamorfose. O mesmo continua sendo Eduardo, ele está lá, sua essência, seu pragmatismo e sua simplicidade, mas agora, talvez, mais brasileiro, Dúdu brasileiro ou não.
3 Comentários:
Bora comer acarajé, Dudu.
Esse Robson, brinca com as palavras!
Viva o Dudú brasileiro!
Porra, Robão...
Sempre me emocionando com suas belas palavras...
Desculpe o atraso, mas sinto-me honrado em ser tema de escritos seus :)
Forte abraço!!!!
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