A lenda do Papa
Sexta passada, dia 11.05.2007, tomei meu banho religiosamente às 10:40 da manhã, trajei-me para ir ao estágio e terminei o meu ritual diário, tempo suficiente de está pronto para assistir o “Avatar: A Lenda de Aang”, desenho que é transmitido pela Globo às 11:10. Qual não foi a minha surpresa! Aang não iria ao ar naquele dia. O motivo? Vossa Santidade, o Papa estava rezando missa e canonizando Frei Galvão, primeiro santo brasileiro. A raiva me subiu a cabeça e na hora confesso que pequei.
Sem alternativas, almocei mais cedo e “peguei” o rumo do estágio e me pus a refletir sobre as similitudes do Papa com o Avatar. Incomparáveis sem dúvida. Aang não merecia isso, mas mesmo assim segui em minha empreitada. Diz o Hinduísmo que o Avatar é a manifestação de um ser imortal, responsável pelo equilíbrio das forças do mundo. No desenho, Aang, um garoto de doze anos que descobre ser o Avatar, precisa recuperar o equilíbrio perdido, depois que a Nação do Fogo decidiu dominar a Tribo da Água, o Reino da Terra e os Nômades do Ar, sendo estes os quatro grupos que compõem a Terra. Aang é um garoto espirituoso, está sempre disposto a aprender, e apesar da importância, preserva a humildade dos grandes líderes. O Avatar também é um médium, ou seja, é uma ponte de ligação entre os dois mundos, o mundo dos humanos e o mundo espiritual.
O Papa, também, em tese, dentro da doutrina católica, seria uma das ligações do homem com o “homem”, o próprio representante de Deus aqui na terra. Bento XVI representa a igreja apostólica romana, apenas uma religião dentre as inúmeras, motivo de discórdia eterna da humanidade, e, ao contrário de Aang, não veio restabelecer equilíbrio algum, mas querer implementar a sua ordem. Vive a profetizar dogmas de uma cúpula de homens, que sob o manto da revelação cristã, toma ares de divino. Ele e o Avatar vivem suas batalhas, o segundo vive a sua guerra contra a Nação do Fogo, e preocupa, além de tudo em fugir o príncipe Zuco, enquanto o primeiro, tentar estancar a perda de fiéis da igreja católica, reafirmando sobre a importância da castidade antes do casamento(quem liga mais para isso?), não quer discutir sobre aborto, preservativo, células-tronco e fala besteira o dia inteiro.
O Avatar, mesmo sendo fictício, consegue conquistar as crianças, o Papa, com essa história de castidade, não deve nem se convencer, não conquista mais nem crianças, nem adultos. Em verdade, qual dos dois é uma mentira? Aang, eu tenho certeza que não é.
Sem alternativas, almocei mais cedo e “peguei” o rumo do estágio e me pus a refletir sobre as similitudes do Papa com o Avatar. Incomparáveis sem dúvida. Aang não merecia isso, mas mesmo assim segui em minha empreitada. Diz o Hinduísmo que o Avatar é a manifestação de um ser imortal, responsável pelo equilíbrio das forças do mundo. No desenho, Aang, um garoto de doze anos que descobre ser o Avatar, precisa recuperar o equilíbrio perdido, depois que a Nação do Fogo decidiu dominar a Tribo da Água, o Reino da Terra e os Nômades do Ar, sendo estes os quatro grupos que compõem a Terra. Aang é um garoto espirituoso, está sempre disposto a aprender, e apesar da importância, preserva a humildade dos grandes líderes. O Avatar também é um médium, ou seja, é uma ponte de ligação entre os dois mundos, o mundo dos humanos e o mundo espiritual.
O Papa, também, em tese, dentro da doutrina católica, seria uma das ligações do homem com o “homem”, o próprio representante de Deus aqui na terra. Bento XVI representa a igreja apostólica romana, apenas uma religião dentre as inúmeras, motivo de discórdia eterna da humanidade, e, ao contrário de Aang, não veio restabelecer equilíbrio algum, mas querer implementar a sua ordem. Vive a profetizar dogmas de uma cúpula de homens, que sob o manto da revelação cristã, toma ares de divino. Ele e o Avatar vivem suas batalhas, o segundo vive a sua guerra contra a Nação do Fogo, e preocupa, além de tudo em fugir o príncipe Zuco, enquanto o primeiro, tentar estancar a perda de fiéis da igreja católica, reafirmando sobre a importância da castidade antes do casamento(quem liga mais para isso?), não quer discutir sobre aborto, preservativo, células-tronco e fala besteira o dia inteiro.
O Avatar, mesmo sendo fictício, consegue conquistar as crianças, o Papa, com essa história de castidade, não deve nem se convencer, não conquista mais nem crianças, nem adultos. Em verdade, qual dos dois é uma mentira? Aang, eu tenho certeza que não é.
2 Comentários:
É tudo ficção...uma tradição que tenta se sustentar a todo custo, fechando os olhos pros fatos sociais atuais, pra sociedade contemporânea!
O pior de tudo é q mtos que seguem isso tudo se esquecem de seguir os princípios mais basilares de amor ao próximo, compreensão etc, em suas pequenas atitudes no cotidiano...triste.
ahahahahahah adorei robson! E sacanagem mesmo comerem o horário do desenho hehehehe
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