Coisa feia
Todo mundo tem seu Hitler interior. Conceitos estabelecidos sem grande necessidade de comprovação racional. É inevitável e faz bem, contanto que bem escolhido. Mas este texto não é sobre a importância dos preconceitos.
Eu não gosto de índio.
Ou, ao menos, dos indíos brasileiros.
Tenho forte admiração pelos maias e incas. Enquanto estes povos, habitando ambientes muito mais inóspitos (e talvez por isso) construíram ricos impérios e alcançaram algumas conquistas científicas, o máximo produzido por nossos antepassados foram os infames sambaquis, amontoados de detritos marinhos à beira da praia. E ao passo em que os vizinhos ao Norte lutavam bravamente contra os invasores, a partir do momento em que foram agredidos, por essas bandas trocava-se pau-brasil por miçangas.
Macchu Pichu sozinha vale mais que todo o Brasil pré-colombiano.
Apesar da feiúra desse meu preconceito, gosto dele, porque é completamente inofensivo. Não existem mais índios no Brasil, a não ser uma meia dúzia de tribos isoladas que permanecem livres do perigoso contato do homem branco (aparentemente o contato com negros não prejudica os aborígenes). Ainda assim, boas quantidades de terra continuam em mãos de grupos de pessoas que, celulares nas mãos, Havaianas nos pés e cocares na cabeça, não têm muito mais de índio do que eu, por exemplo, que nem de índio gosto.
A Júlia, pela inspiração.
Eu não gosto de índio.
Ou, ao menos, dos indíos brasileiros.
Tenho forte admiração pelos maias e incas. Enquanto estes povos, habitando ambientes muito mais inóspitos (e talvez por isso) construíram ricos impérios e alcançaram algumas conquistas científicas, o máximo produzido por nossos antepassados foram os infames sambaquis, amontoados de detritos marinhos à beira da praia. E ao passo em que os vizinhos ao Norte lutavam bravamente contra os invasores, a partir do momento em que foram agredidos, por essas bandas trocava-se pau-brasil por miçangas.
Macchu Pichu sozinha vale mais que todo o Brasil pré-colombiano.
Apesar da feiúra desse meu preconceito, gosto dele, porque é completamente inofensivo. Não existem mais índios no Brasil, a não ser uma meia dúzia de tribos isoladas que permanecem livres do perigoso contato do homem branco (aparentemente o contato com negros não prejudica os aborígenes). Ainda assim, boas quantidades de terra continuam em mãos de grupos de pessoas que, celulares nas mãos, Havaianas nos pés e cocares na cabeça, não têm muito mais de índio do que eu, por exemplo, que nem de índio gosto.
A Júlia, pela inspiração.
4 Comentários:
Também não gosto muito de índios, mas é uma mais complexa de se explicar.
Eu não gosto principalmente quem se pinta com tinta de genipapo em visitas/passeatas/movimentos ou em qualquer outro teatro de índio no Brasil.
esses "índios" de hoje deviam largar de presepada e passar a viver civilizadamente...ou pelo menos, fazer os artesanatos deles pra lá e parar de importunar quem tem mais o que fazer...enquanto eles pedem proteção aos índios, os brancos e os negros tão aí, sendo sequestrados, assaltados e mortos...
Explique, por favor, Robão.
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