Registro de intenções
Dentro de poucos dias, parto para a Argentina, onde ficarei um mês passeando. Alguns sacrifícios tiveram que ser feitos para que o orçamento comportasse tal empreitada. A ansiedade, que vem se acumulando desde Janeiro do ano recém-passado, já é quase insuportável.
No entanto, agora, na reta final da espera, surge uma preocupação. Todos com que converso, os livros que leio e até filmes e músicas com que porventura travo contato são unânimes em afirmar-me que vou me surpreender com os argentinos. Que é um povo muito amável, hospitaleiro e que adoram os brasileiros, a despeito da rivalidade futebolísitica.
O problema é que, se há uma coisa que eu não quero que aconteça nessa viagem, é que mudem meus preconceitos e meu profundo ódio sem justificativa pela sub-raça que habita aqueles ermos campos, geleiras magníficas e tórridos desertos.
Na verdade, gostaria mesmo é que todos estivessem de férias em Florianópolis ou Porto Seguro durante minha estadia em seu país, mas como sei que isso não é possível, a única coisa que posso fazer é tentar conhecer o menor número de portenhos possível. Ou ser extremamente mal-educado com eles e esperar que retribuam na mesma moeda, alimentando minha animosidade.
Assim, se você, leitor, nasceu com a suprema desgraça de ser argentino e por um infeliz acaso encontrar-se comigo entre 06 de Janeiro e 04 de Fevereiro de 2006, não seja amável, cortês ou gentil. Em suma, não faça nada que possa fazer-me gostar de você.
Ah, e hermano es el carajo.
No entanto, agora, na reta final da espera, surge uma preocupação. Todos com que converso, os livros que leio e até filmes e músicas com que porventura travo contato são unânimes em afirmar-me que vou me surpreender com os argentinos. Que é um povo muito amável, hospitaleiro e que adoram os brasileiros, a despeito da rivalidade futebolísitica.
O problema é que, se há uma coisa que eu não quero que aconteça nessa viagem, é que mudem meus preconceitos e meu profundo ódio sem justificativa pela sub-raça que habita aqueles ermos campos, geleiras magníficas e tórridos desertos.
Na verdade, gostaria mesmo é que todos estivessem de férias em Florianópolis ou Porto Seguro durante minha estadia em seu país, mas como sei que isso não é possível, a única coisa que posso fazer é tentar conhecer o menor número de portenhos possível. Ou ser extremamente mal-educado com eles e esperar que retribuam na mesma moeda, alimentando minha animosidade.
Assim, se você, leitor, nasceu com a suprema desgraça de ser argentino e por um infeliz acaso encontrar-se comigo entre 06 de Janeiro e 04 de Fevereiro de 2006, não seja amável, cortês ou gentil. Em suma, não faça nada que possa fazer-me gostar de você.
Ah, e hermano es el carajo.
7 Comentários:
hauhuahauhua...adoreeei =) beijo
Isso Eduardo! Hijos de putas.
!Hasta Luego hermano!
Eu gosto mais de "desgraciados de mierda"! :)
Magistralmente escrito! Reflete bem o Eduardo que conheço.
Dudu, vc tem o talento de fazer do ódio a coisa mais engraçada do mundo.
Malvinas Volveremos!
Isso vai mudar Fiote!
hahahhahahaha,ou pelomenos um tiquinho!
Aproveita o mês!
Abraço
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial