Super Herói
Desesperado entrou correndo no vão da sala, todo suado e ofegante. Viu que todos o olharam de forma assustada, tentou se recompor e começou a andar de forma mais devagar, mas imprimindo ainda uma sensação de como quisesse fugir de algo. Entrou no elevador e fingiu que ninguém lhe observava, sua transpiração lhe molhava e seu coração mais lhe parecia o bumbo de um tambor. Parou no último andar do prédio, subiu a escadinha e lá estava ele sobre a quina do edifício. Olhou com atenção a altura e bambeou com a vertigem. Afastou-se um pouco, meteu a mão no bolso, retirou o bilhete e leu mais uma vez. Não mais claudicou, correu e pulou como um super herói que pula somente e no meio da queda tem uma carta na manga. Não tinha.
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